Dilma e o Volta Lula
Agnelo AlvesA reeleição da presidenta Dilma Rousseff está em crise, inegavelmente. Começou com a queda nas pesquisas, seguindo-se as consequências, na área política, de pessimismo, desestímulo e bochichos dentro do seu próprio partido, o PT com contágio pelos partidos que formam a sua base aliada.
No PT, já é visível o movimento “Volta Lula” e daí, por contágio, contaminou a “base aliada”. É uma consequência natural, somente não provocando estertores visíveis por razões muito simples de serem entendidas: Dilma Rousseff é presidenta da República, tem o poder sob controle.
Os chamados “governistas”, por sua vez, sentem as dificuldades da presidenta Dilma. Mas não são “lulistas”. São governistas, vivenciando o drama do medo de perder os cargos que detém no Governo Dilma e também não têm certeza da vitória de Lula.
A tal história que Vulgo da Silva cita muito bem, “se ficar o bicho pega, se correr o bicho come” e, pelo sim ou pelo não, diz também “mais vale um passarinho na mão do que dois voando”. Na pesquisa CNT-MDA a presidente Dilma desceu seis pontos percentuais, queda que ameaça a sua vitória logo no primeiro turno. E o segundo turno é outra eleição, todos os eleitores sabem.
Na verdade, dois outros itens são preocupantes para Dilma e metem medo no PT e nos “aliados”. Pela primeira vez os dois pré-candidatos de oposição a Dilma, Aécio Neves e Eduardo Campos, ganharam pontos em cima das perdas de Dilma – ponto um. E ponto dois: os problemas que estão motivando a perda de pontos da presidenta Dilma permanecem e têm na CPI da Petrobras o carro-chefe.
O movimento “Volta Lula” está latente, mas só as próximas pesquisas poderão precipitar acontecimentos ainda imprevisíveis. Fim do “Volta Lula” ou o seu crescimento incontrolável no PT por medo de perder o poder
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