terça-feira, 21 de maio de 2013

Papa pediu 4 helicópteros militares, diz coordenador das Forças Armadas

G1 entrevistou chefe do Estado-Maior da Defesa, general De Nardi.
1ª viagem internacional do pontífice será ao Brasil, entre 22 e 28 de julho.

Tahiane Stochero Do G1, em Brasília
general de nardi copa das confederações; papa (Foto: Gabriel Pelaquim/G1)General detalha alguns pontos do plano de defesa para visita do Papa, em julho (Foto: Gabriel Pelaquim/G1)
Gaúcho e com o chimarrão sempre à mão, o general José Carlos de Nardi, coordenador das Forças Armadas brasileiras, afirma que o Vaticano fez apenas dois pedidos para a visita do Papa Francisco ao Brasil em julho: que um avião fosse à Itália buscar dois papamóveis e que o governo disponibilizasse quatro helicópteros, que serão cedidos pelos militares, para uso da comitiva.

Na avaliação no chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, o maior risco para o pontífice é a ação de um "lobo solitário", como classificou uma pessoa capaz de atentar contra o Papa Francisco.

Em entrevista exclusiva ao G1, concedida em seu gabinete no Ministério da Defesa, em Brasília, De Nardi detalhou pontos dos planos de segurança da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Ele também rebateu críticas de que os militares possuem intenção de assumir o controle da Secretaria Extraordinária de Grandes Eventos (Sesge), do Ministério da Justiça, mas garantiu que não abre mão de que a prevenção e repressão a ataques terroristas fiquem centralizados nas mãos de um general do Exército.

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