quinta-feira, 1 de agosto de 2013


Conselho Federal de Medicina critica proposta de residência médica no SUS 

O Conselho Federal de Medicina (CFM) diz que oferta universal de residência médica aos recém-formados, na rede pública de saúde, até 2018, dificilmente alcançará a qualidade necessária. A proposta de obrigatoriedade de os formandos passarem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) foi apresentada ontem (31) pelo governo, como parte do Programa Mais Médicos.

O vice-presidente do CFM, Carlos Vital, disse que "não há, hoje, condições suficientes para que isso [a universalização da residência médica] se torne realidade em cinco anos", e acrescentou que a ação "pode vir a ser configurada como mais uma forma de serviço civil obrigatório, em pseudo forma de residência".

Carlos Vital, disse que a residência médica é uma reivindicação da categoria. Ele acredita que deve haver uma vaga por estudante, o que não acontece hoje. Segundo o Ministério da Educação, cerca de 50% dos recém-formados não encontram vaga. Para o médico, a proposta de ampliação do número de vagas apresentada pelo governo tem muitas lacunas.

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