Quadrilha presa no RN queria matar delegada, promotor e policial federal
Suposto grupo de extermínio foi preso nesta terça na operação Hecatombe.
Bando ainda tentou resgatar chefe na maior penitenciária do estado.
Uma delegada de Polícia Civil, um promotor de Justiça e um agente da
Polícia Federal estariam marcados para serem mortos pelo suposto grupo
de extermínio preso na manhã desta terça-feira (6) no
Rio Grande do Norte.
A informação foi confirmada pelo delegado Alexandre Ramagem, da Divisão
de Direitos Humanos da Polícia Federal. O grupo, segundo a Polícia
Federal, é apontado como sendo responsável por pelo menos 22 homicídios
com características de execução no estado. A operação foi denominada
Hecatombe - em referência ao sacrifício coletivo de muitas vítimas.
Ainda segundo a Polícia Federal, o grupo cobrava entre R$ 500 e R$ 50
mil para executar as vítimas, o que configura que a quadrilha também
atuava com pistolagem. "Mas houve um caso em que uma morte se deu por um
motivo mais que banal. Um dos presos executou uma pessoa apenas para
'estrear' uma pistola que havia comprado", disse o Ramagem.
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