domingo, 24 de agosto de 2014


Insegurança: natalenses se armam

Roberto Lucena
Repórter

Câmera de vigilância, cerca elétrica, segurança privada, força policial e mudança de hábitos na rotina não são mais suficientes. Para se proteger da violência, o natalense está disposto a usar armas de fogo e, se necessário, fazer justiça com as próprias mãos. No intervalo de apenas dois anos, o número de requerimentos  para aquisição de revólveres e pistolas de uso pessoal cresceu 84% na capital do Rio Grande do Norte. Somente este ano, já foram efetuadas mais de mil compras de armas legalizadas. Até dezembro, o número pode passar dos dois mil.

Os dados são do Departamento de Polícia Federal do Rio Grande do Norte (DPF/RN) que é responsável pelo gerenciamento do Sistema Nacional de Armas (Sinarm). As informações são referentes apenas à aquisição, registro de posse, e não ao porte dos equipamentos. Ou seja, são armas que os cidadãos compram para deixar em casa ou estabelecimentos comerciais e, por lei, não são autorizados a portá-las. “São duas situações diferentes. O cidadão pode solicitar o requerimento para comprar a arma ou, em alguns casos, pode requerer o porte de arma. A primeira hipótese é mais simples, a segunda, requer mais detalhes e cuidados”, explica a agente da PF Maria Adenilza.

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