Gelo no sangue e bola na estante! Marcos Braz avalia situação de Gabigol, futuro de Jesus e passa a limpo o Flamengo
Em
exclusiva para o GloboEsporte.com, dirigente conta sobre virada
histórica no vestiário, projeta Mundial em dezembro e fala sobre
planejamento para 2020: "Torcida vai querer mais títulos"
Por Cahê Mota e Janir Júnior — Rio de Janeiro
As bolas na estante de casa ajudam a descrever o roteiro.
O toquinho maroto para "desarmar" o gandula peruano em meio à catarse
que tomou conta do estádio Monumental de Lima no último sábado aumentou a
coleção de relíquias de Marcos Braz no Flamengo. Figura central de uma
temporada onde o futebol rubro-negro não só voltou a ser vencedor como
fez história, o dirigente colocou a Libertadores num museu particular
que já contava com estaduais, Copa do Brasil e Brasileirão.
Marcos Braz levou para casa a bola da decisão da Libertadores — Foto: Cahê Mota
Se os fracassos no futebol feriam um torcedor que sofreu para ver o
clube se reestruturar, a volta do vice-presidente que foi campeão mesmo
nas vacas magras surgia como solução dos problemas. Tiro certeiro de
Rodolfo Landim.
Marcos Braz foi o responsável direto por escolhas como Gabigol e Jorge
Jesus, conduziu uma jornada praticamente perfeita no mercado e ditou o
rumo dos bastidores desde antes mesmo de assumir (como na pacificação da
relação de Diego Alves com o clube). Não por acaso, teve o nome gritado
juntamente com o presidente pelo torcedor que lotou as arquibancadas no
Peru