Depois de oito anos de
descobrir os hábitos sexuais dos brasileiros, a pesquisa Mosaico,
realizada pelo ProSex (Programa de Estudos em Sexualidade, do Instituto
de Psiquiatria do Hospital das Clínicas), foi refeita neste ano. De
acordo com dados já divulgados, as mulheres hoje separam melhor amor e
sexo (subiu de 43% para 57% o número de mulheres que fazem sexo por
atração). Já o índice das que se iniciaram sexualmente com namorados
caiu: o que significa que as relações eventuais são capazes de dar conta
de uma entrega dessa natureza.
Chamada agora de Mosaico 2.0, ouviu 3
mil pessoas de 18 a 70 anos em sete regiões metropolitanas do Brasil.
Embora a metodologia não seja igual e, portanto, as duas pesquisas não
possam ser comparadas diretamente, algumas mudanças no comportamento
sexual do brasileiro foram observadas.
O que não mudou
Homens continuam desprendidos
Já que é a minoria que faz sexo, a
primeira vez, com alguém com quem namore. E, claro, essa experiência é
menos satisfatória para as mulheres por mais cuidadoso, gentil e amoroso
que vocês sejam, fisicamente a natureza não nos favorece na primeira
transa.
A dor durante o sexo continua presente na vida das mulheres
Mais de 40% das entrevistadas a
relataram! O dado pode ter inúmeras variáveis, desde as físicas,
provocadas por inflamações genitopélvicas, por exemplo, às emocionais,
como tensão, ausência de envolvimento e entrega, além das
comportamentais, como falta de excitação por pura incompetência do
casal. Ou seja, falamos de sexo, assistimos a sexo… mas quando partimos
para fazer sexo não privilegiamos a qualidade, aquela que leva em conta a
real satisfação dos dois.
A clássica frequência sexual de duas a três vezes por semana
Lembrando que há alterações relativas à
faixa etária, tempo da relação conjugal, coabitação etc. Agora, uma
coisa que os sexólogos aprenderam sobre o comportamento sexual das
pessoas é que a qualidade da transa interfere na satisfação (e,
com o tempo, pode gerar diminuição na frequência), que há pessoas que
privilegiam menos o sexo do que outras (se transarem uma vez por mês,
estão satisfeitas) e que, excetuando esses grupos ou o dos que não
gostam de sexo, todo mundo que tem prazer sexual queria transar mais.
Frase mais do que comum: “Eu transaria todo dia, doutora…”.
As informações são da Vip