Gravação de caixa-preta não era de voo de Eduardo Campos, diz FAB
A investigação sobre as causas do acidente que matou o candidato a presidente Eduardo Campos e mais seis pessoas está prejudicada. Nesta sexta-feira (15), a Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou nota afirmando que a gravação que estava na caixa-preta do jato que transportava o candidato e sua equipe não correspondia ao voo entre o Rio de Janeiro e Santos. O caso segue sob investigação.De acordo com a FAB, os dados do gravador de voz da aeronave PR-AFA foram extraídos e analisados por quatro técnicos do Laboratório de Leitura e Análise de Dados de Gravadores de Voo (Labdata) do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), que verificou o conteúdo do áudio.
Ao todo, as duas horas de áudio encontrados, que correspondem à capacidade máxima de gravação do equipamento, não correspondem ao voo realizado no dia 13 de agosto, quando morreu o candidato.
Apesar de não haver o áudio correspondente ao voo, a FAB garantiu que isso não inviabiliza a investigação. Segundo a nota assinada pelo Brigadeiro do Ar Pedro Lupis Farcic, os dados obtidos no gravador de voz representam apenas um dos elementos levados em consideração durante o processo de investigação, não sendo imprescindíveis para a identificação dos possíveis fatores que tenham causado o acidente.
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