terça-feira, 14 de outubro de 2014

Paciente que teve suspeita de ebola pede privacidade e deve receber alta

O paciente que continua internado na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) após ter sido descartada a suspeita de ebola não tem mais necessidades clínicas para permanecer hospitalizado e deve deixar o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI) assim que seu transporte for acertado e os últimos exames forem realizados.

"A liberação dele independe dos resultados. Está condicionada à questão logística mesmo", disse o vice-diretor do INI, José Cerbino, que participou de uma entrevista coletiva na manhã de hoje na sede da Fiocruz.

Proveniente da Guiné, um dos países que sofrem com a epidemia, o paciente pediu privacidade e a preservação de sua imagem. Por isso, a Fiocruz não vai divulgar informações sobre horário e deslocamento do paciente, que pode ocorrer ainda hoje (14).
De acordo com os representantes da Fiocruz o paciente tomou conhecimento da repercussão do caso nas redes sociais, inclusive com comentários racistas e teme ser discriminado na volta para o lugar onde estava morando, no Paraná.

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