domingo, 12 de outubro de 2014


Chegada de locomotiva histórica é recepcionada com fogos

A chegada da Catita nº 3 ao Rio Grande do Norte, no início da tarde deste sábado (11), foi saudada por uma queima de fogos discreta e um público não muito grande, mas bastante interessado em sua história.

Uma dos primeiras locomotivas a vapor a cruzar o solo potiguar e a única que sobrou para contar a história das estradas de ferro que rasgaram o Estado na virada do século 19 para o 20, a Catita nº 3 estava encostada há 39 anos no Museu do Trem em Recife, sem receber os devidos cuidados, e retornou ao RN após uma luta encampada há 11 anos pelo Instituto dos Amigos do Patrimônio Histórico e Artístico Cultural e da Cidadania (IAPHACC).
Adriano AbreuLocomotiva histórica foi uma das primeiras a cruzar o solo potiguar 
 Locomotiva histórica foi uma
das primeiras a cruzar o solo potiguar

Para recepcionar a locomotiva, o presidente do IAPHACC, Ricardo da Silva Tersuliano, convidou o Clube de Carros Antigos de Natal, o Jipe Clube do RN, representantes da Federação dos Motociclistas do RN e ferroviários, que se concentram a partir das 13h na frente da Igreja Católica de Parnamirim, na Avenida Castor Vieira Regis, e seguiam em carreata, saindo às 15h, pelas principais vias de Natal até as Rocas.

Na verdade, segundo Tersuliano, a locomotiva chegou em Natal ainda ontem (10) a noite e ficou guardada na garagem do Grupo Duarte, que além de ceder gratuitamente a carreta para o transporte, também fez a higienização da Catita nº 3. "O empresário Alexandre Duarte foi muito sensível a essa causa", registrou o presidente do IAPHACC.

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