domingo, 7 de abril de 2013


É preciso coragem cívica para a reforma, diz Garibaldi

O ministro da Previdência, Garibaldi Filho, afirmou que é preciso coragem cívica e política para se fazer uma reforma que enfrente as distorções no pagamento de aposentadorias e pensões. Ele defendeu constantes mudanças no sistema previdenciário até que se encontre um equilíbrio e as injustiças sejam eliminadas.
Nicolas GomesMinistro Garibaldi Filho insiste na necessidade de mudanças no sistema previdenciárioMinistro Garibaldi Filho insiste na necessidade de mudanças no sistema previdenciário

Garibaldi Filho disse que enquanto for ministro não vai se resignar com o que considera injustiças do atual sistema previdenciário do Brasil. Entre essas regras que apontam como passíveis de mudança, está a que assegura a um contribuinte, ao ter pago apenas uma mensalidade, o mesmo direito do que está no sistema há anos para deixar uma pensão ao cônjugue.

Ele apontou que outra distorção é a diferença entre aposentadorias pagas pelo INSS e as no regime jurídico único, pelo qual é regulamentado o pagamento dos servidores públicos ativos e inativos. As diferenças implicam em um déficit desproporcional. Enquanto no INSS (que paga as aposentadorias dos trabalhadores que foram regidos pela CLT), com 30 milhões de segurados, o déficit em 2012 foi de R$ 30 bilhões; no do regime jurídico único, com um milhão de beneficiários, chegou a R$ 57 bilhões. Garibaldi avaliou que essa situação tem que ser enfrentada, caso contrário o sistema poderá entrar em colapso financeiro, a exemplo do que ocorreu em alguns países da Europa. “A reforma da previdência deve ser continua, não vou desistir enquanto estiver no ministério”, assegurou Garibaldi Filho.

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