É preciso coragem cívica para a reforma, diz Garibaldi
O ministro da Previdência, Garibaldi Filho, afirmou que é preciso coragem cívica e política para se fazer uma reforma que enfrente as distorções no pagamento de aposentadorias e pensões. Ele defendeu constantes mudanças no sistema previdenciário até que se encontre um equilíbrio e as injustiças sejam eliminadas.
Nicolas Gomes
Ministro Garibaldi Filho insiste na necessidade de mudanças no sistema previdenciário

Garibaldi Filho disse que enquanto for ministro não vai se resignar com o que considera injustiças do atual sistema previdenciário do Brasil. Entre essas regras que apontam como passíveis de mudança, está a que assegura a um contribuinte, ao ter pago apenas uma mensalidade, o mesmo direito do que está no sistema há anos para deixar uma pensão ao cônjugue.
Ele apontou que outra distorção é a diferença entre aposentadorias pagas pelo INSS e as no regime jurídico único, pelo qual é regulamentado o pagamento dos servidores públicos ativos e inativos. As diferenças implicam em um déficit desproporcional. Enquanto no INSS (que paga as aposentadorias dos trabalhadores que foram regidos pela CLT), com 30 milhões de segurados, o déficit em 2012 foi de R$ 30 bilhões; no do regime jurídico único, com um milhão de beneficiários, chegou a R$ 57 bilhões. Garibaldi avaliou que essa situação tem que ser enfrentada, caso contrário o sistema poderá entrar em colapso financeiro, a exemplo do que ocorreu em alguns países da Europa. A reforma da previdência deve ser continua, não vou desistir enquanto estiver no ministério, assegurou Garibaldi Filho.
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