domingo, 14 de abril de 2013


Morre-se mais do coração

Doenças cardiovasculares, como insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral (AVC), são as principais causas de mortes  prematuras em todo o mundo, representando cerca de 17,3 milhões de óbitos por ano — 1/3 da mortalidade mundial, de acordo com Johanna Ralston, presidente da Federação Mundial de Cardiologia. No Brasil, são 300 mil mortes por ano. Sendo que 40% dessas mortes ocorrem antes dos 50 anos de idade.
Emanuel AmaralApesar de o Brasil ter diminuído o tabagismo, cerca de metade dos fumantes morrerá de doenças relacionadas ao cigarroApesar de o Brasil ter diminuído o tabagismo, cerca de metade dos fumantes morrerá de doenças relacionadas ao cigarro

A preocupação com doenças cardiovasculares, principalmente sua prevenção, esteve em evidência em todas as palestras do fórum “Reduzindo a Mortalidade Global em 25% até 2025”, promovido no Rio de Janeiro, pela World Heart Federation. O TN família foi convidado.

A presidente da Sociedade Interamericana de Cardiologia, Márcia Barbosa, ressaltou que as doenças cardiovasculares acometem mais os cidadãos de baixa renda, justamente por eles terem menos condições financeiras para investir em controle e prevenção. “Não bastasse a crueldade de também serem vítimas das doenças tropicais.”

As doenças cardiovasculares também são a principal causa de hospitalizações no Brasil, gerando altos custos ao sistema nacional de saúde. Um estudo realizado pela Global Burden of Disease Study, em 2010, apontou serem a doença isquêmica do coração e o derrame, respectivamente, a segunda e a terceira causas mais comuns de mortes prematuras no Brasil.

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