Apenas 5% dos brasileiros sabem falar inglês
Consultores e empresários repetem há anos a mesma assertiva de que, hoje em dia, falar inglês não é mais opção, e sim uma necessidade básica exigida pelo mercado de trabalho. A mão de obra que preencha esse requisito, porém, ainda não é satisfatória, de acordo com a pesquisa divulgada recentemente pela British Council que revela um dado preocupante: apenas 5% dos brasileiros sabem falar inglês. A carência de profissionais qualificados é respaldada no estudo realizado pelo site Vagas.com, feito com 37.389 candidatos em 12 estados. Desse número de pessoas, 51% asseguram no currículo ter conhecimento avançado ou fluente de leitura e escrita do inglês, quando na verdade, após teste de proficiência, ficar provado que somente 36% possuem o domínio condizente com o inserido no currículo.
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Escola usa tecnologia avançada para auxiliar na aprendizagem

Se atualmente a exigência da segunda língua já é fator determinante, com a aproximação da Copa do Mundo esse diferencial se torna ainda mais visível na disputa por uma vaga de trabalho. Diante da demanda de mercado evidente, por que ainda há um número tão pequeno de fluentes? Segundo Zélia Rabêlo, estudiosa do inglês e diretora da escola Open Doors, a idade com que o aluno inicia o estudo faz muita diferença, uma vez que no período escolar os obstáculos são menores e a capacidade de retenção é maior. Para os que deixaram para aprender inglês somente na fase adulta, há descontinuidade do curso por motivos diversos, o que exige a necessidade de flexibilidade da escola e determinação do aluno.
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