terça-feira, 14 de novembro de 2017

Dez meses após massacre, Alcaçuz possui quase o dobro de presos; 16 ainda estão 'sumidos', revela Sejuc

Segundo a Sejuc, 54 detentos não foram encontrados após a retomada da unidade. Destes, 35 foram recapturados e 3 morreram nas ruas. Em janeiro, eram 1.200 presos. Hoje, complexo possui 2.116.


Por Anderson Barbosa, G1 RN
Durante as rebeliões de janeiro, presos praticamente acamparam sobre os telhados de Alcaçuz (Foto: Josemar Gonçalves/Reuters) Durante as rebeliões de janeiro, presos praticamente acamparam sobre os telhados de Alcaçuz (Foto: Josemar Gonçalves/Reuters)
Durante as rebeliões de janeiro, presos praticamente acamparam sobre os telhados de Alcaçuz (Foto: Josemar Gonçalves/Reuters)
O ‘massacre de Alcaçuz’ – o mais sangrento episódio do sistema prisional potiguar – completa 10 meses nesta terça (14). Ao final da matança, pelo menos 26 corpos foram encontrados. Destes, 15 estavam decapitados. Outros, além de esquartejados, estavam completamente carbonizados. Dar nomes aos mortos não foi fácil. A propósito, dois corpos ainda aguardam identificação por exames de DNA. Mas, o que aconteceu com os 54 detentos que não foram localizados após a retomada da penitenciária? Quantos e quem serão responsabilizados pela matança? São respostas que o governo tem dificuldade para responder.

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