quarta-feira, 11 de junho de 2014


Pedalando, de San Diego a Natal

Aura Mazda, Daísa Alves e Renata Moura
repórteres e editora de Economia

Dez países e aproximadamente 10.000 quilômetros. Era a distância que separava os ciclistas  norte-americanos Heinrich Flaig e Jack Ycaton, ambos de 25 anos e naturais do Colorado, Estados Unidos, de um sonho: ver a seleção dos Estados Unidos jogar em terras brasileiras. A jornada rumo à capital potiguar foi “árdua e gratificante”  definiu Jack.  A viagem teve início em outubro de 2013 com saída de  San Diego, Califórnia, nos Estados Unidos e chegou ao fim na manhã de hoje (11), quando os aventureiros chegaram à Natal. Na cidade, eles esperam assistir ao jogo entre Estados Unidos e Gana, no dia 16 de junho.

No caminho: pedalaram mais de 10 mil quilômetros e cruzaram México, Guatemala, El Salvador,  Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Equador e Peru para chegar ao destino final. Na bagagem: poucas roupas, equipamentos para reparos, uma bandeira do Brasil e uma bola de futebol é o que os aventureiros carregam nas bicicletas que usaram para cruzar as Américas. No bolso: cinco mil dólares, aproximadamente R$ 10 mil foi a quantidade que cada um teve que desembolsar para dar o pontapé inicial na viagem. O combustível: a paixão pelo futebol e a vontade de ver a seleção norte-americana ser a campeã da Copa do Mundo 2014.
Rayane MainaraHeinrich e Jack viajaram sete meses, de bicicleta, para assistir aos jogos da Copa em Natal 
 Heinrich e Jack viajaram sete
meses, de bicicleta, para assistir aos jogos da Copa em Natal

É com a bola de futebol que eles fazem questão de jogar em cada ponto marcante da viagem. “Ao viajar de bicicleta nós temos a oportunidade e liberdade de interagir com a população e conhecer as diferentes culturas, isso é o mais gratificante. Então, quando paramos em algum lugar, juntamos alguns meninos para fazer uma partida de futebol”, conta Heinrich.  Esta é a primeira vez que Heinrich e Jack vem ao Brasil. A primeira parada foi no estado do Amazonas, que eles lembram como “um dos lugares mais lindos do mundo”.

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