Morador de rua cuida da limpeza de estádio da Copa em Porto Alegre
César trabalha no Beira-Rio e dorme embaixo de viaduto na capital gaúcha.
'Não estou nem aí para Copa', diz ele, que vê serviço como 'qualquer outro'.
César Augusto dorme embaixo de
viaduto e não tira a credencial do pescoço (Foto: Caetanno Freitas/G1)
Entre centenas de funcionários temporários contratados pela Fifa para a
Copa do Mundo no Beira-Rio, em Porto Alegre, poucos carregam a
credencial da entidade como se fosse uma relíquia. Não se trata de
orgulho por trabalhar para a entidade que comanda o futebol mundial, mas
medo de ter de pagar uma "fortuna" de US$ 200 em caso de perda. César
Augusto Martins, 31 anos, não tira o crachá nem para dormir. No caso
dele, porém, há um contexto que agrava a situação: ele é morador de rua e
dorme embaixo do viaduto Otávio Rocha, no Centro de Porto Alegre.
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