terça-feira, 10 de junho de 2014

Cerâmica em Jardim do Seridó inova ao encontrar solução para reduzir emissões
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A Cerâmica Peruana, instalada no município de Jardim do Seridó, conseguindo o que é considerado um desafio para o setor ceramista, tratar as emissões atmosfericas, poluir menos e ainda ganhar produtividade.
A empresa faz parte de uma iniciativa piloto do Projeto Indústria da Cerâmica Vermelha Potiguar do Sebrae no Rio Grande do Norte.
As intervenções começaram nos primeiros meses do ano, envolvendo 40 pessoas diretamente.
Para alcançar o feito, a empresa instalou uma espécie de ‘lavador de gases’, que filtra as partículas que seriam expelidas na atmosfera. Além da melhoria na qualidade do produto, foi constatada uma diminuição nas perdas de materiais entre 50% e 60%.
“A unidade de sinterização e tratamento de emissões atmosféricas têm uma preocupação ecológica, humana, econômica, e ambiental”, destaca o gestor do projeto, Edilton de Oliveira Cavalcanti.
Para cada queima, a Cerâmica Peruana produz cerca de 34 milheiros de telhas, a maior parte da produção é enviada à Bahia.
A solução é relevante, principalmente, se for considerado que 90% das 186 cerâmicas em atuação no Rio Grande do Norte utilizam fornos caipira, que são aqueles mais rudimentares, segundo estudo realizado pelo Sebrae no ano passado. Dos 735 fornos em operação, 406 são caipiras.
No estado, essa cadeia produtiva emprega mais de 1,2 mil pessoas e é responsável por movimentar cerca de R$ 33,6 milhões por ano.
De acordo com Edilton Cavalcanti, as empresas que entrarão no projeto passam a ser inseridas também no Programa de Produção Mais Limpa, que minimiza os desperdícios na área produtiva.
O diretor superintendente do Sebrae-RN, José Ferreira de Melo Neto, visitou a empresa, acompanhado da gerente da Unidade de Desenvolvimento da Indústria do Sebrae-RN, Lorena Roosevelt, e do gerente do escritório regional do Seridó Oriental, Célio José Vieira.
Para o superintendente, o protótipo é uma solução do Sebrae para as cerâmicas, e tem um efeito administrativo, uma vez que é acessível e rentável economicamente.
De acordo com o superintendente, o Sebrae avalia o projeto de forma positiva, sobretudo pelo ganho ambiental. As ações propostas pelo Sebrae à empresa são revertidas na geração de empregos e melhoraria na qualidade de vida, através de ações sustentáveis e sociais. viamagnocesar

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