Taxistas do Augusto Severo reclamam do futuro incerto
Os taxistas locados no Aeroporto Augusto Severo, em Parnamirim, estão apreensivos. Eles se sentem com o futuro incerto. A Infraero ainda não anunciou oficialmente o destino para o Aeroporto Augusto Severo. Caso seja desativado, os operadores retornariam ao trabalho comum, dentro da cidade. Eles querem ser relocados para o Aeroporto Gov. Aluizio Alves.A experiência com a clientela diferenciada é o principal argumento para os taxitas de Parnamirim. “Aqui a gente já tem experiência com a receptividade, falamos outros idiomas. Eu mesmo já morei no exterior”, argumenta Lindemberg Davi, taxista há três anos no aeroporto. A diferença percebe-se nos carros novos, com média de dois anos de uso, motoristas fardados possuindo crachás de identificação. A maioria tem noção de idiomas, e alguns falam fluentemente. Ainda frisam a questão de saberem o itinerário turístico.
“É a primeira vez que alguém vem falar com a gente. Ninguém tem pensado em como vai ficar nossa situação. Queremos garantir o futuro da gente”, lamenta Valdemar do Vale, 43, taxista revelando o medo peculiar a todos, já que, se desativado o aeroporto eles retornariam ao status de táxi comum voltando a circular na cidade. “Se não houver uma lei que integre a região metropolitana, é quase impossível”, admite Jorge Gomes, 37, taxista.
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