Construtora questiona relatório
A construtora Camillo Collier, responsável pela obra de enrocamento da Praia de Ponta Negra, protocolou ontem junto ao Ministério Público Federal (MPF) ofício respondendo às acusações incluídas no relatório da empresa CB&I, contratada para fiscalizar o andamento da obra. No relatório, a CB&I apontou inconformidades relacionadas ao peso dos blocos e à altura do enrocamento, e ainda questionou o custo de manutenção anual que a obra acarretaria, estimado pela equipe de fiscalização em R$ 1,8 milhão. A construtora negou todas as supostas irregularidades.A CB&I informou que os problemas apontados no relatório não acarretariam em desmoronamento, mas exigiriam uma maior manutenção da praia, já que havendo ressacas, as pedras menores começariam a ser carregadas, com possibilidade de nova erosão do calçadão. A empresa apontou ainda que o correto seria fazer o chamado engordamento da praia.
junior santos
Obra de enrocamento foi
questionada em audiência no MPE. Empresa rebate relatório
De acordo com o engenheiro da Camillo Collier responsável pela obra, Luis Augusto de Gois, o peso das rochas está correto. Em ofício ao MPF, ele apresentou inclusive registros com a pesagem das rochas.
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