domingo, 31 de maio de 2015

"Traição" entre amigos na escolha do Catar iniciou investigações na Fifa

Jack Warner teria votado no país asiático para 2022, em vez dos EUA. Detido, Chuck Blazer preferiu colaborar e gravou reuniões na entidade, segundo Sunday Times

Por Zurique, Suíça
A traição entre os dois homens mais poderosos do futebol das Américas do Norte e Central pode ser considerada como o estopim do caso de corrupção na Fifa, que estourou esta semana com a prisão de sete dirigentes em Zurique, na Suíça. Amigos por duas décadas, Chuck Blazer e Jack Warner comandavam a Concacaf e o esquema de propinas de compras de votos, direitos de transmissão, entre outros. O primeiro era o secretário geral da entidade, e o segundo, presidente. Na disputa pela sede da Copa do Mundo de 2022 a dupla naturalmente votaria nos Estados Unidos contra o Catar, Austrália, Japão e Coreia do Sul.

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