domingo, 18 de janeiro de 2015

Exploração de minérios no RN busca viés positivo

Em até cinco anos, a exploração de minérios no Rio Grande do Norte poderá ganhar um novo e positivo viés. De 2013 para 2014, o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) registrou um aumento de 44,11% no número de pedidos de registros de pesquisa mineral protocolados na instituição. Além disso, as empresas já instaladas e as que tem interesse em atuar localmente ampliaram as áreas de prospecção de minérios para regiões com potencial ainda desconhecido. Somente em scheelita, explorada pela Mina Brejuí desde a década de 1940, o Rio Grande do Norte tem reservas que somam 22,5 mil toneladas, segundo o Anuário Mineral Brasileiro, publicado pelo DNPM em 2013.
Elpídio JúniorFalta de infraestrutura para escoar produção e licenças ambientais dificultam crescimento do setor 
 Falta de infraestrutura para
escoar produção e licenças ambientais dificultam crescimento do setor

  Mesmo com o aumento no número de pesquisas, o setor mineral potiguar não apresentou índices satisfatórios na última medição do Departamento Nacional de Produção Mineral, quando comparados os volumes de recursos movimentados entre os anos de 2012 e 2013. No primeiro, a comercialização de minérios no estado potiguar gerou  uma monta da ordem dos R$ 133 milhões. No ano seguinte, o valor caiu para R$ 121 milhões, representando uma queda de 9,91%.  De acordo com o superintendente substituto do órgão, Eliasibe Alves de Jesus, a crise mundial e a recessão técnica enfrentada pelo Brasil ao longo dos últimos dois anos contribuíram para a construção do referido cenário.

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