quarta-feira, 28 de janeiro de 2015


Cálculo havia apontado perda de R$ 88,6 bilhões, segundo Graça Foster

Conselho, no entanto, avaliou metodologia como inadequada.
Balanço do 3º trimestre de 2014 da companhia foi divulgado nesta quarta.

Do G1, em São Paulo
Cálculo apresentado durante a reunião do Conselho de Administração da Petrobras realizada na terça-feira (27) indicava a necessidade de uma baixa contábil de R$ 88,6 bilhões nos ativos da companhia referentes às perdas com corrupção ligadas à operação Lava Jato. O número aparece em comunicado da presidente da estatal, Graça Foster. Segundo ela, no entanto, a metodologia usada não foi considerada adequada.
Em meio a denúncias de esquema de corrupção na Petrobrás, a presidente da empresa, Graça Foster, participa da cerimônia de posse da Presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, em Brasilia (Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo)A presidente da Petrobras, Graça Foster, em
imagem de arquivo
(Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo)
Com dois meses de atraso, a Petrobras divulgou na madrugada desta quarta o balanço do terceiro trimestre de 2014. Por duas vezes a companhia adiou a divulgação informando que os dados precisavam ser ajustados para as perdas decorrentes das denúncias de corrupção. O documento divulgado, no entanto, veio sem essas informações.
Valor justo
Ainda de acordo com Graça, a estimativa foi feita com base na diferença entre o valor justo e o valor contábil de cada um dos ativos avaliados, considerando ainda o sobrepreço (superfaturamento) verificado a partir de informações da Operação Lava Jato.

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