Cálculo havia apontado perda de R$ 88,6 bilhões, segundo Graça Foster
Conselho, no entanto, avaliou metodologia como inadequada.
Balanço do 3º trimestre de 2014 da companhia foi divulgado nesta quarta.
Cálculo apresentado durante a reunião do Conselho de Administração da
Petrobras
realizada na terça-feira (27) indicava a necessidade de uma baixa
contábil de R$ 88,6 bilhões nos ativos da companhia referentes às perdas
com corrupção ligadas à operação Lava Jato. O número aparece em
comunicado da presidente da estatal, Graça Foster. Segundo ela, no
entanto, a metodologia usada não foi considerada adequada.
A presidente da Petrobras, Graça Foster, em
imagem de arquivo
(Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo)
Com dois meses de atraso, a Petrobras divulgou na madrugada desta
quarta o balanço do terceiro trimestre de 2014. Por duas vezes a
companhia adiou a divulgação informando que os dados precisavam ser
ajustados para as perdas decorrentes das denúncias de corrupção. O
documento divulgado, no entanto,
veio sem essas informações.
Valor justo
Ainda de acordo com Graça, a estimativa foi feita com base na diferença
entre o valor justo e o valor contábil de cada um dos ativos avaliados,
considerando ainda o sobrepreço (superfaturamento) verificado a partir
de informações da Operação Lava Jato.
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