Conselho Federal de Medicina critica proposta de residência médica no SUS
O Conselho Federal de Medicina (CFM) diz que oferta universal de
residência médica aos recém-formados, na rede pública de saúde, até
2018, dificilmente alcançará a qualidade necessária. A proposta de
obrigatoriedade de os formandos passarem pelo Sistema Único de Saúde
(SUS) foi apresentada ontem (31) pelo governo, como parte do Programa
Mais Médicos.
O vice-presidente do CFM, Carlos Vital, disse que
"não há, hoje, condições suficientes para que isso [a universalização da
residência médica] se torne realidade em cinco anos", e acrescentou que
a ação "pode vir a ser configurada como mais uma forma de serviço civil
obrigatório, em pseudo forma de residência".
Carlos
Vital, disse que a residência médica é uma reivindicação da categoria.
Ele acredita que deve haver uma vaga por estudante, o que não acontece
hoje. Segundo o Ministério da Educação, cerca de 50% dos recém-formados
não encontram vaga. Para o médico, a proposta de ampliação do número de
vagas apresentada pelo governo tem muitas lacunas.
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