Aos 60 anos, Zico relembra dramas e alegrias e descarta cargo no Fla
Terra faz uma série de cinco reportagens em homenagem aos 60 anos de Zico. Saiba tudo sobre o craque, desde a infância, passando pelas glórias no Flamengo, até o caminho trilhado após encerrar a carreira
3 de março de 1953. Para alguns, uma data normal. Mas
para a maior torcida do Brasil, é como se fosse praticamente uma dia
santo. Nascia na casa 7 da Rua Lucinda Barbosa, em Quintino, zona norte
do Rio, Arthur Antunes Coimbra, caçula da família Antunes. Apelidado por
uma prima de Zico, cresceu nas ruas de bairro, onde começou a bater
bola, e depois ganhou o mundo, se tornando o maior ídolo da história do
Flamengo e um dos principais jogadores da história da Seleção
Brasileira.
Ao longo de pouco mais de 20 anos de carreira, Zico
encantou os torcedores com seu futebol vistoso e objetivo. Em 970 jogos
como profissional, fez 699 gols. A maior parte deles com a camisa 10 do
rubro-negro carioca. No Flamengo, Zico marcou 508 gols em 731 jogos. É,
de longe, o principal artilheiro da história do clube.
Mais do que ser artilheiro, Zico liderou o Flamengo nas
grandes conquistas dos 117 anos de existência do clube. Ele estava à
frente dos títulos do Mundial Interclubes (1981) e Libertadores (1981).
Dos seis campeonatos brasileiros obtidos pela equipe, Zico participou de
quatro (1980, 1982, 1983 e 1987). Ganhou ainda seis campeonatos
estaduais pelo time rubro-negro carioca.
Na Seleção Nrasileira, Zico fez 52 gols. Trata-se do 4º
maior artilheiro com a camisa canarinho. Faltaram, no entanto, as
grandes conquistas. Zico disputou três Copas do Mundo (1978, 1982 e
1986), e a melhor posição obtida foi o terceiro lugar em sua Copa de
estreia. Em 82, o Brasil era franco favorito, mas sucumbiu à Itália de
Paolo Rossi. Em 86, Zico tinha operado o joelho meses antes, e foi para a
Copa sem condições clínicas ideais. Acabou eliminado pela França, em um
jogo em que perdeu um pênalti no tempo normal.
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