João Maria AlvesEnquanto em Natal, o desperdício de água tratada chega a 40 por cento, no interior a escassez tem se agravado
Sérgio Henrique Santos e Pedro Andrade - repórteresA seca ameaça agravar ainda mais o abastecimento d'água no Rio Grande do Norte. Um rodízio ocorre em 17 dos 29 municípios do Agreste, Potengi e Trairi atendidos pela maior adutora do Estado, a Monsenhor Expedito. Nestes municípios, a vazão foi reduzida em 130 m³ por hora, o equivalente a 30% ou 130 mil litros de água. Com isso, a Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern) deixa de encher 130 caixas d'água a cada hora, se for considerada cada casa com uma caixa d'água com capacidade para mil litros. A conta corresponde a 3.120 casas por dia com abastecimento comprometido.
"Se formos levar em conta que cada casa tenha quatro pessoas, a Caern deixa de atender satisfatoriamente 12.480 habitantes nas regiões Agreste, Trairi e Potengi", estima Isaías Costa Filho, gerente de Desenvolvimento Operacional da companhia. "E temos que considerar que todas essas cidades tem altas temperaturas, o que provoca mais consumo. As pessoas tomam mais banho e bebem mais água por causa do calor", acrescenta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário