Cipam captura jacaré próximo a lagoa de captação no Panatis
Um jacaré de papo amarelo com aproximadamente dois metros de comprimento foi capturado pela Companhia de Policiamento Ambiental (Cipam) na noite dessa segunda-feira (4) em via pública, próximo a uma lagoa de captação na rua Limoeiro do Norte, Conjunto Panatis, Zona Norte de Natal.
Por volta das 19h a Cipam foi acionada pelo Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) para atender a ocorrência. Chegando ao local, os policiais encontraram muitos populares e a Polícia precisou isolando a área onde o animal se encontrava. Cinco soldados do Cipam participaram da ação para capturar o réptil.
O Comandante do Policiamento Ambiental, major Mairton Dantas Castelo Branco, alerta aos cidadãos que tomem cuidado, principalmente com as crianças, pois devido ao período de seca estes animais migram em busca de água. Lembrando que, ainda ontem outro jacaré foi capturado no açude Gargalheiras, no município de Acari.
O animal foi encaminhado para o Aquário de Natal, na Praia da Redinha, onde receberá os devidos cuidados.
De nome científico Caiman latiorstris, este tipo de jacaré habita o leste do Brasil, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, além de países como Uruguai, norte e nordeste da Argentina, Paraguai e leste da Bolívia. O habitat comum do jacaré de papo amarelo são os mangues, lagoas, riachos, rios e brejos. Esse réptil carnívoro tem um período de vida de aproximadamente 50 anos e já viveu ameaçado de extinção devido a poluição de seu habitat natural. A caça deste jacaré é proibida por ser comumente praticada para a retirada do couro e para consumo de sua carne.
Quando pequeno, esse animal costuma comer insetos e invertebrados, mas quando adultos podem atingir até 2,5 metros e se alimentam de caramujos, peixes, aves e pequenos mamíferos. Apesar de assustar as pessoas pelo tamanho e aparência, os jacarés são importantes para garantir o equilíbro ecológico do meio em que vive, já que também se alimenta de caramujos, transmissores de doenças como a esquistossomose.
Nenhum comentário:
Postar um comentário