domingo, 3 de fevereiro de 2019

Time de futebol de Brumadinho perde atacante com rompimento de barragem; volante está desaparecido

Marlon Gonçalves era diretor do Canto do Rio. Ele e Max Elias de Medeiros eram funcionários da Vale.

Por Tahiane Stochero, G1 Minas — Brumadinho

Atacante Marlon morreu na tragédia (à direita, agachado, ao lado de criança. Volante Max (5º da esquerda para direita, agachado) está desaparecido — Foto: Tahiane  Stochero/G1 Atacante Marlon morreu na tragédia (à direita, agachado, ao lado de criança. Volante Max (5º da esquerda para direita, agachado) está desaparecido — Foto: Tahiane  Stochero/G1 
Atacante Marlon morreu na tragédia (à direita, agachado, ao lado de criança. Volante Max (5º da esquerda para direita, agachado) está desaparecido — Foto: Tahiane Stochero/G1
O futebol de campo de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, também foi atingido pelo rompimento da barragem 1 da Mina do Feijão, da Vale, que deixou até o momento 121 mortos e 226 desaparecidos.
Um dos times oficiais de futebol amador da cidade, o Canto do Rio Futebol Clube, perdeu o atacante Marlon Gonçalves, identificado entre um dos mortos na tragédia. O volante do time, Max Elias de Medeiros, está desaparecido. Ambos eram funcionários da Vale e trabalhavam no momento em que a barragem se rompeu.
Caixão de atacante do Canto do Rio Futebol Clube, time de Brumadinho, que morreu na tragédia, foi coberto com a camisa do time no velório. — Foto: Tahiane Stochero/G1 Caixão de atacante do Canto do Rio Futebol Clube, time de Brumadinho, que morreu na tragédia, foi coberto com a camisa do time no velório. — Foto: Tahiane Stochero/G1 
Caixão de atacante do Canto do Rio Futebol Clube, time de Brumadinho, que morreu na tragédia, foi coberto com a camisa do time no velório. — Foto: Tahiane Stochero/G1
Neste sábado (2), o velório de Marlon reuniu dezenas de pessoas em Brumadinho, em momentos de emoção e tristeza dos colegas de campo, que choravam e lamentavam a perda do amigo. Muitos deles usavam a camiseta do time no velório, em homenagem a Marlon. O caixão do atacante, que também era diretor do Canto do Rio Futebol Clube, chegou ao local carregado por familiares e coberto com a camisa do time.

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