'A única coisa que queria era ter minha família', diz sobrevivente de resgate dramático na tragédia de Brumadinho
Paloma Prates da Cunha foi arrastada pela avalanche de rejeitos da Vale, mas perdeu o marido, e seu filho e sua irmã estão desaparecidos
Por Carlos Amaral, G1 Minas — Belo Horizonte
Paloma Prates da Cunha durante o resgate no lamaçal e 8 dias depois.
Após 4 dias internada, está com o nariz e o osso esterno (peito)
quebrados e o corpo cheio de hematomas, escoriações e cortes — Foto:
Carlos Amaral/G1
'A única coisa que queria era ter minha família', diz sobrevivente de Brumadinho
A retirada de uma mulher afundada na lama foi uma das imagens mais
impactantes do resgate de sobreviventes da tragédia de Brumandinho, na
sexta-feira (25). Paloma Prates da Cunha, de 22 anos, mal conseguia se
mexer para segurar a corda atirada por um funcionário da Vale.
"Estava muito cansada. Não conseguia me movimentar muito bem. Estava com dor no peito e não conseguia respirar direito", relembra Paloma Prates da Cunha.
A auxiliar de cozinha foi levada ao hospital e ficou 4 dias internada.
Ainda se recupera do nariz e do osso esterno (peito) quebrados, e o
corpo está cheio de hematomas, escoriações e cortes.
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