sábado, 2 de fevereiro de 2019

'A única coisa que queria era ter minha família', diz sobrevivente de resgate dramático na tragédia de Brumadinho

Paloma Prates da Cunha foi arrastada pela avalanche de rejeitos da Vale, mas perdeu o marido, e seu filho e sua irmã estão desaparecidos

Por Carlos Amaral, G1 Minas — Belo Horizonte

Paloma Prates da Cunha durante o resgate no lamaçal e 8 dias depois. Após 4 dias internada, está com o nariz e o osso esterno (peito) quebrados e o corpo cheio de hematomas, escoriações e cortes — Foto: Carlos Amaral/G1 Paloma Prates da Cunha durante o resgate no lamaçal e 8 dias depois. Após 4 dias internada, está com o nariz e o osso esterno (peito) quebrados e o corpo cheio de hematomas, escoriações e cortes — Foto: Carlos Amaral/G1 
Paloma Prates da Cunha durante o resgate no lamaçal e 8 dias depois. Após 4 dias internada, está com o nariz e o osso esterno (peito) quebrados e o corpo cheio de hematomas, escoriações e cortes — Foto: Carlos Amaral/G1
'A única coisa que queria era ter minha família', diz sobrevivente de Brumadinho
'A única coisa que queria era ter minha família', diz sobrevivente de Brumadinho
A retirada de uma mulher afundada na lama foi uma das imagens mais impactantes do resgate de sobreviventes da tragédia de Brumandinho, na sexta-feira (25). Paloma Prates da Cunha, de 22 anos, mal conseguia se mexer para segurar a corda atirada por um funcionário da Vale.
"Estava muito cansada. Não conseguia me movimentar muito bem. Estava com dor no peito e não conseguia respirar direito", relembra Paloma Prates da Cunha.
A auxiliar de cozinha foi levada ao hospital e ficou 4 dias internada. Ainda se recupera do nariz e do osso esterno (peito) quebrados, e o corpo está cheio de hematomas, escoriações e cortes.

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