Comando da PM transfere coordenadora do Proerd
As críticas da tenente-coronel Margarida Brandão à transferência
de policiais militares do Programa Educacional de Resistência às Drogas
e à Violência (Proerd) para outros pelotões espalhados pelo interior do
Estado culminaram com a saída da coordenadora geral do Programa. A
exoneração foi publicada no Boletim Geral da Polícia Militar desta
sexta-feira (18). O documento traz, em substituição, a nomeação do
tenente Willame Bruno da Silva Barbosa atual comandante do 1º Pelotão da
Companhia Independente de Prevenção ao Uso de Drogas (Cipred) para o
cargo. Ele deverá acumular as duas funções.
A publicação traz ainda a relocação da coronel Margarida Brandão no Centro de Estudos Superiores (CES) da Polícia Militar, que funciona no prédio da Academia da PM, na avenida Alexandrino de Alencar. Ela deverá atuar como subdiretora do órgão.
Por telefone, a tenente-coronel Margarida Brandão contou que ficou sabendo do desligamento por meio de contatos de amigos para confirmar a publicação no Boletim da PM, e lamentou a postura adotada pelo Governo do Estado em se manter sem diálogo e espaço para a manutenção do programa, com a saída de de 54 praças remanejados por decisão da Secretaria de Segurança e Defesa Social ao longo do ano.
“O governo não tem que mandar recado. É preciso espaço para conversa e para o respeito com os profissionais especializados que atuam no Programa. E não inviabilizar o trabalho de anos”, disse Margarida.
O tom de cobrança adotado pela coordenadora desde julho, segundo ela, era necessário para buscar o reforço de policiais militares que vinha perdendo efetivo e comprometendo o trabalho realizado. Ela lembra que, no auge do programa, o efetivo era formado por 100 policiais com atuação em 52 municípios potiguares.
“Como estou à frente tive que adotar uma postura em defesa do programa. É uma grande perda para a sociedade potiguar que um programa de prevenção nas escolas, não seja valorizado, assim como os seus profissionais”, criticou.
A advogada e representante jurídica do Proerd, Katia Nunes, credita o afastamento a “perseguição política”. “Há um total desconhecimento, por opção, do Governo sobre o Proerd e o que se travou foi uma perseguição após as cobranças para evitar o fim do programa”, disse.
Em entrevista à TRIBUNA DO NORTE, publicada dia 3 de dezembro, a tenente-coronel critica “a falta de diálogo e as ações adotadas pela Sesed”. “Mais da metade do efetivo de Natal foi relocada. Como desenvolver um Programa sem efetivo? Não tem como”, lamentou a coordenadora.
Há 13 anos no RN, o Programa Educacional de Resistência às Drogas atende a educação infantil com currículos específicos para alunos do 5º ano do ensino fundamental, para alunos do 7º do fundamental, e para os pais de alunos e responsáveis. Cada currículo tem uma carga horária e metodologia próprias.
Júnior SantosTenente Coronel Margarida Brandão foi transferida para o Centro de Estudos Superiores da PM
A publicação traz ainda a relocação da coronel Margarida Brandão no Centro de Estudos Superiores (CES) da Polícia Militar, que funciona no prédio da Academia da PM, na avenida Alexandrino de Alencar. Ela deverá atuar como subdiretora do órgão.
Por telefone, a tenente-coronel Margarida Brandão contou que ficou sabendo do desligamento por meio de contatos de amigos para confirmar a publicação no Boletim da PM, e lamentou a postura adotada pelo Governo do Estado em se manter sem diálogo e espaço para a manutenção do programa, com a saída de de 54 praças remanejados por decisão da Secretaria de Segurança e Defesa Social ao longo do ano.
“O governo não tem que mandar recado. É preciso espaço para conversa e para o respeito com os profissionais especializados que atuam no Programa. E não inviabilizar o trabalho de anos”, disse Margarida.
O tom de cobrança adotado pela coordenadora desde julho, segundo ela, era necessário para buscar o reforço de policiais militares que vinha perdendo efetivo e comprometendo o trabalho realizado. Ela lembra que, no auge do programa, o efetivo era formado por 100 policiais com atuação em 52 municípios potiguares.
“Como estou à frente tive que adotar uma postura em defesa do programa. É uma grande perda para a sociedade potiguar que um programa de prevenção nas escolas, não seja valorizado, assim como os seus profissionais”, criticou.
A advogada e representante jurídica do Proerd, Katia Nunes, credita o afastamento a “perseguição política”. “Há um total desconhecimento, por opção, do Governo sobre o Proerd e o que se travou foi uma perseguição após as cobranças para evitar o fim do programa”, disse.
Em entrevista à TRIBUNA DO NORTE, publicada dia 3 de dezembro, a tenente-coronel critica “a falta de diálogo e as ações adotadas pela Sesed”. “Mais da metade do efetivo de Natal foi relocada. Como desenvolver um Programa sem efetivo? Não tem como”, lamentou a coordenadora.
Há 13 anos no RN, o Programa Educacional de Resistência às Drogas atende a educação infantil com currículos específicos para alunos do 5º ano do ensino fundamental, para alunos do 7º do fundamental, e para os pais de alunos e responsáveis. Cada currículo tem uma carga horária e metodologia próprias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário