Estudo confirma eficácia de novo tratamento para Parkinson
Um estudo em saguis, realizado pela equipe do Centro de Primatas do Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra, e publicado pela revista americana Neuron, demonstrou a eficácia de uma nova neuroprótese no tratamento da doença de Parkinson. A nova terapia, denominada estimulação epidural da medula espinhal (EEMS), é pouco invasiva, podendo, no futuro, ser realizada sem a necessidade de internação hospitalar.Essa característica contrasta fortemente com um método tradicional de tratamento da doença de Parkinson - a estimulação cerebral profunda (DBS) – que envolve um procedimento cirúrgico de várias horas, ao qual podem ser submetidos apenas uma pequena fração dos pacientes parkinsonianos, devido ao caráter muito invasivo desse procedimento e os riscos associados ao mesmo.
Alex Régis
Cientista Miguel Nicolelis é um
dos que participam do estudo
Os neurobiologistas do IINNELS que lideraram o projeto publicaram os seus resultados hoje (30/10/2014), na edição on-line da revista Neuron. O projeto foi liderado pelos neuroscientistas Romulo Fuentes (IINNELS) e Miguel Nicolelis (IINNELS e Duke University) e contou também com a colaboração de Per Pettersson da Universidade Lund, na Suécia.
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