Justiça da Itália nega extradição de Pizzolato, condenado pelo mensalão
Ex-diretor do Banco do Brasil foi preso na Itália em fevereiro.
Pizzolato ficará em liberdade; PGR anunciou que vai recorrer.
Veículo
da Polícia Penitenciária chega
com Henrique Pizzolato ao Tribunal de
Bolonha nesta terça-feira (28) (Foto: Paolo Tomassone/Especial para o
G1)
Henrique Pizzolato ( Reprodução/GloboNews)
A Corte de Apelação de Bolonha negou nesta terça-feira (28) o pedido do
governo brasileiro para que o ex-diretor de Marketing do Banco do
Brasil Henrique Pizzolato, condenado no processo do mensalão, seja extraditado para o Brasil.O governo brasileiro pedia que ele fosse extraditado para cumprir a pena de 12 anos e 7 meses de prisão no Brasil. Pizzolato foi condenado por crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.
A Procuradoria Geral da República já anunciou que vai recorrer da decisão, que pode ser revertida em última instância na Corte de Cassação de Roma. Mesmo que a Justiça decida pela extradição, a decisão final ainda caberá ao governo italiano. O Ministério da Justiça no Brasil disse que não vai se pronunciar sobre a decisão desta quarta.
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