Com seca em SP, engenheiro planeja popularizar máquina que produz água
Pedro Paulino criou equipamento que usa ar e fabrica até 5 mil litros por dia.
Vendas subiram durante estiagem, mas preço 'salgado' dificulta uso caseiro.
Engenheiro Pedro Paulino quer
popularizar máquina que produz água (Foto: Fernando Pacífico / G1)
'Quer um pouco de água?'. A pergunta em tom de brincadeira feita pelo
engenheiro mecatrônico Pedro Ricardo Paulino poderia soar como ironia
para quem lida com torneiras secas no interior de São Paulo, não fosse o
resultado do invento capaz de produzir até cinco mil litros por dia,
quando ligado à tomada.O equipamento suga o ar, que é então submetido a
um processo de condensação de alta eficiência, dando origem à água
líquida. Depois a água é tratada e filtrada. O desafio dele é
popularizar a máquina, uma vez que cada litro custa R$ 0,17 de energia e
a produção sob encomenda deixa o preço 'salgado'.Sem formalidades na fábrica instalada no Jardim Paulista, em Valinhos (SP), ele apresentou ao G1 as opções já disponíveis no mercado desde 2010. A primeira, com visual que se assemelha a um bebedouro com visor colorido e moderno, custa R$ 8 mil e pode 'fabricar' 30 litros de água potável por dia. Tudo isso com um diferencial: temperatura de 10º C a 90º C. "É preciso apenas que a umidade relativa do ar esteja igual ou superior a 10%", falou ao comentar que ela não funciona em nível inferior, por tratar-se de percentual mínimo indicado pela Organização Mundial da Saúde, e a umidade retirada do ambiente não é significativa.
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