Espécie é alternativa para elevar produção de caju
Monteiro - Da Agência Sebrae RNMossoró - A estiagem que perdura no Rio Grande do Norte desde meados do ano passado ainda castiga e compromete culturas tradicionais. Mas no caso da cajucultura, uma das atividades mais e representativas do Território da Cidadania Açu-Mossoró, os problemas e desafios vão mais além. A predominância de pomares formados por árvores ‘caducas’ aparece como um dos principais deles, e afeta diretamente a produtividade das amêndoas, segundo produto na pauta de exportação do estado. Para especialistas e produtores, a solução para elevar a produção potiguar está na substituição dos cajueiros gigantes pela espécie anão-precoce.
As conclusões foram apresentadas durante o Seminário da Cajucultura Potiguar – Oportunidades e desafios, promovido pelo Sebrae no Rio Grande do Norte, na quinta-feira (10), no Escritório Regional do Oeste, em Mossoró. O evento faz parte das ações previstas no projeto de Cajucultura, desenvolvido em parceria com a Fundação Banco do Brasil, que beneficia mais de 2 mil produtores de castanha do Estado. “Precisávamos desta oportunidade para reunir representantes dos principais setores da cadeia produtiva da cajucultura e discutir melhorias para o segmento. São nos momentos difíceis que precisamos nos unir e buscar soluções para problemas e desafios”, frisa João Hélio Cavalcanti, diretor Técnico do Sebrae-RN.
José Cruz/ABrfrutos quEspécie de cajueiro anão-precoce produz 50% mais e a tradicionalmente cultivada
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