domingo, 21 de setembro de 2014


Fármaco tem resultado promissor

Karina Toledo
Agência Fapesp

Caxambu/MG - O tratamento de ratos hipertensos com o fármaco rostafuroxina – atualmente em fase de testes clínicos – melhorou em 50% a capacidade de relaxamento das artérias, reverteu o quadro de estresse oxidativo observado no endotélio e reduziu significativamente os índices de pressão arterial dos animais. Os dados, publicados em artigo recente do Journal of Hypertension, são de um estudo realizado com apoio da Fapesp no Departamento de Fisiologia e Biofísica do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP).

A linha de pesquisa foi apresentada pela professora Luciana Venturini Rossoni durante a 29ª Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), realizada entre os dias 27 e 30 de agosto em Caxambu (MG).

“A rostafuroxina é um fármaco antagonista das ações da ouabaína, hormônio responsável por fazer o controle fino do manuseio de sódio no rim, da volemia [quantidade de sangue circulando no corpo] e das concentrações intracelulares de cálcio nos vasos sanguíneos e no coração. Estudos anteriores mostraram que 45% dos pacientes hipertensos apresentam concentrações elevadas de ouabaína no plasma”, contou Rossoni.

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