Libertado após habeas corpus, massagista do Náutico desabafa: "É muita humilhação"
Paulo Mariano deixa presídio de segurança máxima após ser detido por reconhecimento fotográfico, no dia 24 de fevereiro, acusado de um assalto a ônibus
Por Sabrina Rocha — Recife
Justiça concede habeas corpus a massagista do Náutico preso suspeito de assalto a ônibus
O relógio marcava 9h38 da manhã desta sexta-feira quando, depois de 23 dias, Paulo Mariano deixou o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel) - ao conseguir um habeas corpus, na última quinta-feira. Detido há quase um mês - desde 24 de fevereiro - acusado de um assalto a ônibus, que aconteceu em 2018, Paulo foi preso por reconhecimento fotográfico. E assim como 83% das pessoas presas através desse recurso, Paulo é negro.
Vestido com uma bermuda jeans, camisa branca e chinelo de dedo, Paulo caminhou apressadamente para o encontro da esposa, que o aguardava ao lado de fora do Cotel. O abraço, regado a choro, era inevitável.
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