Pesquisadores da UFRN descobrem espécies de fungo na Amazônia
Duas das três espécies de Scleroderma correm risco de extinção.
Cientistas estimam que mais de 1 milhão de fungos sejam desconhecidos.
S. anomalosporum foi encontrado em ilha do rio Xingu (Foto: Iuri Goulart/Cedida)
Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
descobriram novas espécies de fungo na Amazônia brasileira. Das três
espécies recém-classificadas, duas já correm risco de extinção por se
encontrarem na área alagada para a construção da usina hidrelétrica de
Belo Monte, no Pará.Os espécimes são cogumelos do gênero Scleroderma. Eles são revestidos de um couro grosso, o perídio, que se abre em formato de estrela quando estão maduros.
As espécies ameaçadas, S. anomalospora e S. camassuense, foram recolhidas em março de 2015 na ilha de Camassu, no rio Xingu, antes da conclusão da obra de Belo Monte. A ilha é uma de cerca de 50 que ficaram debaixo d’água com a construção da represa. A terceira, S. duckei, foi encontrada na Reserva Adolfo Ducke, protegida pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
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