Administração Penitenciária do RN diz que há risco de 'revolta generalizada'
Alerta foi dado 4 dias antes da operação que transferiu presos de Alcaçuz.
Nesta segunda (20), governo juntou 1.200 presos de facções rivais no PV5.
Presos
dos pavilhões 1, 2 e 3 de Alcaçuz foram levados para o Pavilhão 5, como
é mais conhecido o presídio Rogério Coutinho Madruga (Foto: Fred
Carvalho/G1)
A Coordenadoria de Administração Penitenciária alertou: “não é viável
colocar duas facções rivais juntas, somando um total de mais de 1.200
presos”. E reforçou: “isso pode causar uma revolta generalizada em todas
as unidades prisionais do estado”. Nesta segunda (20), no entanto, o
Governo do Estado promoveu a transferência de mais de 800 internos de
Alcaçuz para o Pavilhão 5, como é mais conhecido o Presídio Rogério
Coutinho Madruga, onde estão 440 detentos de uma facção rivais. Em
janeiro, quando os grupos se encontraram, 26 presos foram mortos.
Destes, 15 foram decapitados. O episódio foi batizado de o ‘Massacre de Alcaçuz’ – o mais violento do sistema prisional potiguar.
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