De acordo com informações do blog de Gláucia Lima,
Dois universitários potiguares, entre eles, um caicoense, criaram um
equipamento produzido com resíduos de garrafas PET capaz de limpar e
garantir o reúso da água domiciliar. O projeto “Eva – Cleaning Water”
(“limpando água”, em tradução livre) foi vencedor do prêmio “EDP –
Inovação 2020″, sendo este uma realização do Grupo EDP para incentivar a
inovação, a sustentabilidade e o empreendedorismo no Brasil.
A premiação aconteceu em São Paulo/SP e o resultado saiu em 30 de
Janeiro. Com o sucesso inicial, os estudantes do curso de Comércio
Exterior da IFRN, Júnior Dantas e Jupiara Lima foram os responsáveis
pela elaboração do projeto que agora busca um financiador para a
pesquisa final e a produção em escala comercial do protótipo em questão.
Além do prêmio de R$ 25 mil, os jovens farão uma viagem para o Vale do
Silício nos EUA. “Será uma oportunidade de estarmos próximos a empresas
que desenvolvem tecnologia e podermos captar investidores”, espera
Júnior.
O designer inovador é feito com pet
reciclado, triturado e fundido. O equipamento é de baixo custo e possui
uma caixa de um metro com capacidade total de 310 litros e de limpeza de
155 litros de água pronta para a instalação sai, sem os impostos, por
R$ 160,00. A proposta é tratar a chamada água cinza (usada em pias para
lavar roupa, louça, banho ou de baixa salinidade) deixando-a própria
para jardinagem e para cozinhar.
“Pensamos em algo de fácil acesso, custo e manutenção que pudesse
chegar principalmente no interior onde a escassez de água é maior e o
saneamento básico não acontece”, explica Jupiara. “Comprovar a
viabilidade do negócio foi o que nos rendeu o primeiro lugar”,
acrescenta Júnior.A estrutura recebe a água canalizada para o recipiente vedado e alojada na parte superior. Os materiais plásticos reciclados e o desenho permite dobrar a capacidade de absorção de calor solar acelerando o ponto de ebulição da água e o processo de evaporação e condensação, separando resíduos e eliminando micro-organismos. A água tratada evapora, desce pelas laterias e é armazenada na parte inferior da caixa.
“Isso ajuda também no combate de doenças banais, como a diarréia e o cólera ainda comuns e quem causa no consumo de água contaminado”, explica o estudante. O EVA ajuda a diminuir tal escassez, além de controlar as enfermidades.
Os alunos desenvolveram o protótipo por iniciativa própria com vistas a ser uma alternativa mais barata a programas do Governo Federal de abastecimento de água em comunidades rurais. O custo de produção que pode agregar diversas entes da cadeia produzida, chega a ser dez vezes inferior ao custo de produção das cisternas hoje adotadas nos programas de combate a seca. Além do tratamento, tem a opção de servir para a captação de água de chuva – com uma capacidade reduzida em relação as demais.
Repercussão do projeto
Após o feito a dupla foi destaque nacional no site UOL e cedeu várias entrevistas aos programas como o Bom dia RN, da InterTV Cabugi e Jornal Tribuna do Norte
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