terça-feira, 11 de fevereiro de 2014



Fruticultura cogita redução de área

Vinícius Menna
repórter

A previsão atualizada para o inverno no interior do Rio Grande do Norte é de chuvas dentro da normalidade. Apesar de ser uma boa notícia para culturas como feijão, milho e sorgo, produtos relacionados à agricultura de subsistência, para a fruticultura irrigada, que depende de água nos lençóis freáticos, 2014 pode ser um ano difícil. Com a estiagem que perdura desde 2012, o lençol freático em regiões como a Chapada do Apodi, próximo a Mossoró, deve levar tempo para se recuperar. A estimativa do setor é de que, devido à seca prolongada, haja a necessidade de reduzir entre 30% e 40% a área plantada de melão, por exemplo, principal item da pauta de exportação do Estado.
Alex RegisO melão, principal produto exportado do RN, terá a área reduzida se as condições não melhorarem 
 O melão, principal produto
 exportado do RN, terá a área reduzida se as condições não melhorarem

A estimativa de chuvas dentro da normalidade para o interior do Estado foi divulgada ontem pelo meteorologista da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), Gilmar Bristot, em reunião do Comitê de Combate à Seca com a presença da governadora Rosalba Ciarlini.

“Nesses primeiros dias de fevereiro, houve evolução favorável em relação ao que os oceanos vinham apresentando, condições que facilitam a descida da zona de convergência para trazer instabilidade e chuva. Esse ano, nós teremos uma condição um pouco melhor”, afirmou Bristot. “Em algumas regiões, como o Alto Oeste, as chuvas já estão ocorrendo e a população já está plantando. Na segundo quinzena de fevereiro para março deve ter uma efetividade maior das chuvas”, completou.

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