sexta-feira, 17 de abril de 2020

Por Rafael Barbosa, G1 RN

Luciano Silva e os filhos, Arthur Gabriel e Yanni — Foto: Arquivo Pessoal Luciano Silva e os filhos, Arthur Gabriel e Yanni — Foto: Arquivo Pessoal 
Luciano Silva e os filhos, Arthur Gabriel e Yanni — Foto: Arquivo Pessoal
Há quase dois meses Luciano Silva não abraça os filhos e a sua companheira. Durante o mesmo período, está isolado e mantendo o mínimo de contato possível com pessoas de fora do seu trabalho. Luciano começou a desenvolver quadro depressivo por causa dessa situação. Ele é condutor socorrista do Samu de Mossoró, no Oeste potiguar, e se afastou de todos os que ama por amor: para não correr o risco de contaminá-los com a Covid-19.
“Uma agressão emocional. Você não vê o corpo agredido, mas sente”, resume o motorista, que tem 55 anos e há 15 atua no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Além de condutor socorrista, Luciano também dá palestras de primeiros socorros em escolas e outras instituições, atividade que está suspensa por causa da Covid-19.

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