segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

5 bilionários brasileiros concentram mesma riqueza que metade mais pobre no país, diz estudo

Lista dos bilionários do Brasil ganhou 12 novos integrantes, aponta Oxfam.


Por Helton Simões Gomes, G1
Cinco bilionários brasileiros concentram patrimônio equivalente à renda da metade mais pobre da população do Brasil, mostra um estudo divulgado nesta segunda-feira (22) pela organização não-governamental britânica Oxfam antes do Fórum Econômico Mundial, que ocorre em Davos, na Suíça, nesta semana.
O empresário Jorge Paulo Lemann, em foto de novembro de 2013 (Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo/Arquivo) O empresário Jorge Paulo Lemann, em foto de novembro de 2013 (Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo/Arquivo)
O empresário Jorge Paulo Lemann, em foto de novembro de 2013 (Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo/Arquivo)
A lista é encabeçada por Jorge Paulo Lemann, sócio do fundo 3G Capital, que possui participações nas empresas AB InBev (bebidas), Burger King (fast food) e Kraft Heinz (alimentos). Veja abaixo:
  1. Jorge Paulo Lemann, 77 anos (3G Capital)
  2. Joseph Safra, 78 anos (Banco Safra)
  3. Marcel Herrmann Telles, 67 anos (3G Capital)
  4. Carlos Alberto Sicupira, 69 anos (3G Capital)
  5. Eduardo Saverin, 35 anos (Facebook)
Para fazer seus levantamentos, a ONG britânica de combate à pobreza usa dados sobre bilionários da revista "Forbes" e informações sobre a riqueza em escala global de relatórios do banco Credit Suisse.

12 novos bilionários

No ano em que o mundo teve um acréscimo recorde de bilionários --um a cada dois dias --, o Brasil ganhou 12 novos integrantes. O grupo passou de 31 para 43 integrantes em 2017.
O incremento ocorre devido à volta de pessoas que já fizeram parte do seleto grupo, mas perderam dinheiro nos últimos anos, em meio à crise econômica no Brasil.
Voltaram a ser bilionários executivos como Ana Maria Marcondes Penido Sant’Ana (acionista da CCR), João Alves de Queiroz Filho (Hypermarcas), Rubens Ometto Silveira Mello (Cosan), Lina Maria Aguiar e Lia Maria Aguiar (Bradesco) e Maurizio Billi (Eurofarma).
O patrimônio somado desses indivíduos cresceu 13% em 2017 e chegou a US$ 549 bilhões

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