Lives corporativas reforçam agenda vazia de artistas com cachê igual ao de show normal
Convites feitos por empresas surpreendem equipes e se tornam alternativa para o mercado musical durante parada por pandemia de coronavírus.
Por Marília Neves, G1
César Menotti e Fabiano recebem de seis a oito pedidos por dia para cotação de live corporativa — Foto: Divulgação
Em pouco mais de dois meses, as lives deixaram de ser apenas uma forma
de os artistas conversarem com seu público durante o isolamento social
para se tornarem forma de ganhar dinheiro.
Mas o lucro não vem só com patrocínios dos cantores que se empenham nas
transmissões ao vivo e incentivam o público a fazer daquele momento uma
ação solidária. Alguns deram um passo a mais nesse mercado: estão
fazendo lives corporativas.
César Menotti e Fabiano, Alexandre Pires, Leo Chaves e Simone e Simaria
já fizeram "shows fechados" pagos por empresas. O mercado corporativo
já existia para eles, com shows em empresas ou eventos particulares só
com os funcionários. Mas agora as apresentações são virtuais.
Empresários do setor estão surpresos com a demanda. O G1 conversou com profissionais do mercado musical e eles explicam que:
- A alta busca por esse produto chamou muita atenção dos escritórios musicais;
- O formato de "shows fechados" para empresas ainda está em fase de experimentação;
- O cachê é igual ao de um show ao vivo.
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