Brejeiro das águas

Após dúvida por "fator Bolt", quarteto vibra com o bronze e lamenta prejuízo

Vicente Lenílson, Sandro Viana, Bruno Lins e Codó comemoram reviravolta e pensam em como a vida teria sido diferente se de fato tivessem subido ao pódio em Pequim

Por Helena RebelloRio de Janeiro

Foram mais de oito anos sentindo o peso da palavra “quase”. Por nove centésimos o Brasil não havia sido medalhista no revezamento 4x100m masculino nos Jogos de Pequim. Um quarto lugar que para a maioria do grupo implicou em uma frustração grande, em orgulho ferido e na perda de muitas oportunidades financeiras. No ano passado, quando surgiu a possibilidade do ouro jamaicano ser cassado pelo doping de Nesta Carter, ninguém levou fé que o todo poderoso Usain Bolt acabaria atingido. Mas o Raio e seus companheiros perderam a medalha, e agora Vicente Lenílson, Sandro Viana, Bruno Lins e José Carlos Moreira, o Codó, podem comemorar o novo status – assim como lamentar as oportunidades perdidas e tentar correr atrás do prejuízo.