O que é vo2 máximo?
Quem
corre provavelmente já ouviu o treinador ou algum colega de treino
falar sobre VO2 máximo. Mas você sabe exatamente o que é isso? É
essencial saber… O índice determina a quantidade máxima que uma pessoa
consegue consumir de oxigênio durante a atividade física. Quanto maior a
captação de oxigênio pelo organismo, maior será a performance atlética.
Por isso, o VO2 máx. é muito importante tanto para avaliar a capacidade
aeróbica de um corredor quanto para definir um plano mais eficiente de
treinamento.
Como descobrir? A
maneira mais precisa para conhecer seu VO2 máx. é realizar um teste
ergoespirométrico. Nele, você faz uma atividade física monitorada (na
esteira, na bike etc.), com eletrodos no corpo e uma máscara no nariz e
na boca. O exercício começa em ritmo leve e vai aumentando
progressivamente, para descobrir a frequência cardíaca, a troca de gases
na respiração e a percepção de esforço conforme a intensidade do
treino. Em alguns casos, também se avalia a quantidade de lactato no
sangue ao término do exame.
Como funciona O
VO2 máx. demonstra a eficiência bioquímica do atleta associada a três
sistemas distintos do organismo: o pulmonar, o cardíaco e o
circulatório. O ar entre pelas narinas e chega até os alvéolos, local em
que ocorre a troca gasosa com o sangue. Depois, o oxigênio é
transportado pelos glóbulos vermelhos, via corrente sanguínea, até as
células. Quando o oxigênio entra na célula, depende de uma série de
reações, mediadas por enzimas, para ser transformado em energia.
Portanto, se o atleta tiver um problema de ventilação pulmonar, uma
alteração na troca gasosa entre os alvéolos e o sangue, uma deficiência
de transporte de oxigênio (por causa dos glóbulos vermelhos ou do
próprio coração) ou um déficit de atividade das enzimas dentro das
células, terá o resultado do exame (e sua performance em atividades
aeróbicas) comprometido.
O VO2 máx. e os treinos Quando
você realiza o teste ergoespirométrico, descobre exatamente qual é seu
limiar aeróbico (L1) e seu limiar anaeróbico (L2). Esses
referenciais estão ligados à intensidade do exercício e demonstram
quanto você consegue sustentar uma atividade em determinado ritmo. Com
esses dados, é possível personalizar sua planilha para obter melhor
performance. Explicando resumidamente, antes de chegar ao L1, seu corpo
consegue manter o nível de lactato e o equilíbrio do organismo sem a
necessidade de compensação. Entre L1 e L2, passa a produzir mais
lactato, porém, ainda consegue controlar a substância e evitar que ela
se acumule. A partir de L2, ocorre o acúmulo de lactato no organismo.
Caso você mantenha a intensidade da atividade física elevada, a fadiga
será inevitável.
Na
prática, você fica antes de L1 ao correr em um ritmo bem leve,
regenerativo. Entre L1 e L2 estão as corrida moderadas, em intensidade
que você consegue permanecer por bastante tempo. E acima de L2 entram as
atividades em ritmo forte (os populares tiros, por exemplo), que duram
um curto período. Em uma prova, geralmente os atletas ficam um nível
discretamente acima de L2. Ou seja, perto de seu limite.
Clinic, no Colorado (EUA), e triatleta.
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