Secretaria confirma cinco casos do vírus chikungunya na Bahia
Sesab aponta que exames detectaram doença em Feira de Santana.
Sintomas parecem com dengue: febre, dor de cabeça e nas articulações.
Aedes aegypty (no alto) e Aedes albopictus
(Foto: Douglas Aby Saber/Fotoarena-AFP
Photo/EID Mediterranee)
De acordo com o órgão, as pessoas infectadas contraíram a doença no estado, sendo considerados casos autóctones.
As confirmações da ocorrência de Chikungunya na Bahia foram feitas depois que 16 amostras de pacientes, colhidas em Feira de Santana, foram encaminhadas para análise do Instituto Evandro Chagas, no estado do Pará.
"Lá são feitos os testes para confirmação ou não. Nós recolhemos as amostras e enviamos. Hoje o secretário nacional da Saúde, Jarbas Barbosa, nos confirmou", informou Washington Couto, secretário da saúde do estado da Bahia.
Ainda de acordo com o secretário, foram encaminhadas amostras de Salvador e Feira de Santana. "Duas amostras de Salvador analisadas foram dadas como negativas. Uma não foi possível identificar a amostra porque não foi encaminhada no período correto. Nós estamos refazendo os testes. Vamos fazer uma nova coleta, mas os casos de Salvador não foram confirmados", afirma Couto.
Segundo Alcina Andrade, superintendente de Vigilância e Proteção à Saúde, as pessoas infectadas com a doença em Feira de Santana "estão sendo acompanhadas em nível laboratorial e não precisam ficar internadas". Ainda segundo a superintendente, a forma de manifestação do vírus é domiciliar e autóctone. "São transmitidos pelo mosquito aedes aegypti, que transmite a dengue, é o mesmo que transmite o vírus do Chikungunya. O criadouro do aedes está dentro das casas ou no peridomicílio", esclarece. A taxa de mortalidade do vírus é de 0,2% a cada 1000 pessoas. Nenhum caso de morte foi registrado no Brasil.
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