Justiça decidirá sobre reprovaçõesNadjara Martins
Apontando “inconsistências no edital” a Associação dos Praças da Polícia Militar (Aspra/RN) vai entrar com recurso judicial, na semana que vem, questionando o edital e a avaliação psicotécnica do concurso público da Polícia Militar para soldado. “Provavelmente será uma ação civil pública, pois podemos representar todos os candidatos”, afirmou o presidente da entidade, Eduardo Canuto. Ontem, o Comando da Polícia Militar prorrogou, até a próxima quinta-feira (16), o prazo do recurso administrativo para candidatos que foram considerados inaptos na terceira fase do certame – a avaliação médica. Dos 707 candidatos que prestaram exames de saúde, apenas 160 foram aprovados para o curso de formação.
Emanuel Amaral
Comando
da Polícia Militar
prorrogou até a próxima quinta-feira (16) o prazo
para os reprovados recorrerem administrativamente dos resultados
divulgados pela Junta
A avaliação de saúde é a terceira e penúltima fase do concurso, realizado em 2005. A última turma, composta por 824 candidatos, conseguiu a convocação no final do ano passado, por meio de decisão judicial. Mas a lista da avaliação médica só saiu na última quarta-feira (8). A maior parte das reprovações, 499 (das 517) foram justificadas por inaptidão na avaliação psicológica – o psicotécnico. Os reprovados, 68%, tinham prazo até às 17h de ontem (10) para recorrer.
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