'Foi bom', diz filho de presa liberada para passar últimos dias em casa
Menino comoveu juiz ao enviar agradecimento após morte da mãe em SC.
Mulher tinha aids e estava algemada em uma cama de hospital em Joinville.
O magistrado havia concedido prisão domiciliar para que a mulher, que tinha aids e estava em estado terminal, pudesse morrer perto da família. (Leia a íntegra da carta ao fim da reportagem). Na mensagem, o menino conta que cresceu vendo os pais "fazendo coisa errada e sendo presos". A mãe, reincidente por furto, havia sido detida novamente no início do ano passado.
Em entrevista ao RBS Notícias, o menino disse sentir "bastante" falta da mãe, mas sonha com um futuro bem diferente da vida dos pais. “Quero trabalhar, ser médico”.

Menino diz que sonha em ser médico
(Foto: Reprodução/RBS TV)
Em dezembro, depois de quase um ano sem vê-la, o menino foi visitar a
mãe no hospital – ela sofria com complicações decorrentes da aids. “Não
foi ruim, achei péssimo. Ela estava paralisada no lado esquerdo e
acorrentada”, lembra o garotoA avó paterna decidiu, então, procurar a ajuda do juiz de execuções penais de Joinville João Marcos Buch. Ela chegou de mãos dadas com o neto ao gabinete para fazer um pedido: que a mãe do menino tivesse o direito de morrer em casa, "com dignidade".
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