Crise do oxigênio: um mês após colapso em hospitais, Manaus ainda depende de doações do insumo
Manaus vivenciou nos dias 14 e 15 de janeiro um colapso no sistema de saúde em decorrência da falta do insumo, essencial para tratar casos graves de Covid-19.
Por G1 AM
Parentes de pacientes hospitalizados se reúnem para comprar oxigênio e encher botijões em empresa privada em Manau — Foto: REUTERS/Bruno Kelly
Manaus completa um mês, neste domingo (14), do início de uma situação trágica em hospitais: o colapso provocado pela falta de oxigênio para pacientes internados com Covid-19. A capital já vivenciava um aumento progressivo no número de casos da doença desde dezembro, o que lotou os hospitais de referência em janeiro. Com o grande volume de internações, já não havia mais o insumo para os doentes que dependiam dele para seguir o tratamento.
E a situação ainda não está totalmente controlada no estado. Por meio de nota, o governo do Amazonas disse que as unidades da capital e do interior estão abastecidas, mas a demanda pelo insumo ainda está acima da média histórica, considerando que o Amazonas vive a fase mais aguda da pandemia.
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