Ministro da Educação é demitido após gestão marcada por controvérsias e recuos
Intensa troca de cargos também marcou os mais de três meses do ministro no posto. Nesse período, quatro nomes chegaram a ser anunciados para a secretaria-executiva da pasta.
Por G1
O ex-ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez. — Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados
A demissão do ministro da Educação Ricardo Vélez Rodríguez
na semana em que o governo Jair Bolsonaro completa seus 100 dias marca
uma gestão que, entre crises, controvérsias e recuos, gerou insegurança
nos servidores, nos gestores estaduais e municipais e nos especialistas
sobre os riscos para a execução de metas e ações prioritárias.
Dono de um dos maiores orçamentos do governo federal, o Ministério da
Educação (MEC) se arrasta desde a metade de janeiro em uma disputa
interna que opõe dois grupos com visões distintas de como a pasta deve
operar. Houve ao menos 14 demissões no alto escalão, inclusive para o
cargo de secretário-executivo (o "número 2" da gestão), além da
publicação de documentos oficiais com incongruências, que depois foram
anulados, além de frases polêmicas de Vélez, que levaram a críticas.
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