Em 2 anos e meio, 458 presos romperam tornozeleiras eletrônicas no RN; sem o dispositivo, 1.800 fugiram do semiaberto
No caso mais recente, preso considerado chefe de facção criminosa se livrou da tornozeleira uma hora após começar a ser monitorado. O sistema prisional potiguar está em situação de calamidade desde março de 2015.
Por Anderson Barbosa, G1 RN
Em 2 anos e meio, 458 tornozeleiras eletrônicas foram rompidas no Rio
Grande do Norte. Neste mesmo período, mas sem o uso do dispositivo, o
número é ainda mais alarmante: 1.800 presos deixaram de obedecer as
regras do regime semiaberto e também se tornaram fugitivos da Justiça.
Significa que, em 30 meses, pelo menos 2.258 detentos que deveriam estar
sob algum tipo de vigilância ou controle do Estado voltaram à condição
de procurados.
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